Tuesday, January 20, 2009



O Renascer da Phoenix


Tombado no chão é nada
Uma chama que se apaga
Da Phoenix que lhe saiu do peito.
Foram fortes aliados
Muito unidos por pecados
Separados por defeitos.
Seus olhos fecham em paz.
E lágrimas cessam no escuro.
A derrota de um passado
Marca do derrotado
E a esperança do futuro...

Rompe os céus de cor escarlata,
Com o jeito de quem se mata,
Para nascer num novo lume.

E do ser que há pouco é vida,
Nasce uma fera adormecida,
Para enfrentar um novo dia...

Primeiro morre-se fraco, moribundo e triste. Depois renasce-se das cinzas numa harmonia de virilidade, força e vontade de mudar.
Há sempre uma Phoenix dentro de nós, disposta a renascer e a viver a vida como realmente deve ser vivida. E há sempre uma outra Phoenix disposta a dar a vida por esse renascimento...

Friday, May 23, 2008


PARA SER GRANDE, SÊ INTEIRO...

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis


Thursday, March 06, 2008


Sem querer a vida foge, o tempo passa e as coisas que foram não voltam a ser nunca mais. A natureza humana destroça e a forças da distância e da saudade consolidam o que ainda resta de nós. Chegou a hora de voltar para casa...
O tempo não tem côr, nem som, nem vida, nem forma. A vida salta de mão em mão, e as mãos por onde o tempo passa têm a força de cavalos e a pontualidade de relógios atómicos.
Todavia não existem momentos que não estejam previstos, nem previsões que os momentos não destruam. A vida é mesmo assim e nem sempre é o que esperamos dela, nos momentos cruciais e nas previsões que fazemos. Dizem os antigos que o que se leva da vida, são os copos que bebemos, as refeições que comemos e os momentos que passamos... Eu acho que o que levamos da vida é o que fazemos de ela em cada momento, sem previsões e sem condições definidas. Pena que a vida não seja tão fácil de viver...

Wednesday, February 20, 2008

"...It's better to burn out than fade away..."
Kurt Donald Cobain
(1967-1994)

Saturday, February 16, 2008


Bohemian Rhapsody


Is this the real life?
Is this just fantasy?
Caught in a landslide,
No escape from reality.
Open your eyes, Look up to the skies and see,
I'm just a poor boy, I need no sympathy,
Because I'm easy come, easy go,
Little high, little low,
Any way the wind blows doesn't really matter to me, to me.
Mama just killed a man,
Put a gun against his head, pulled my trigger, now he's dead.
Mama, life had just begun,
But now I've gone and thrown it all away.
Mama, ooh, Didn't mean to make you cry,
If I'm not back again this time tomorrow,
Carry on, carry on as if nothing really matters.
Too late, my time has come,
Sends shivers down my spine, body's aching all the time.
Goodbye, ev'rybody, I've got to go,
Gotta leave you all behind and face the truth.
Mama, ooh, I don't want to die,
I sometimes wish I'd never been born at all.
I see a little silhouetto of a man,
Scaramouche, Scaramouche, will you do the Fandango.
Thunderbolt and lightning, very, very fright'ning me.(Galileo.) Galileo. (Galileo.) Galileo, Galileo figaro Magnifico.
I'm just a poor boy and nobody loves me.
He's just a poor boy from a poor family,
Spare him his life from this monstrosity.
Easy come, easy go, will you let me go.
Bismillah! No, we will not let you go.(Let him go!)
Bismillah! We will not let you go.(Let him go!)
Bismillah! We will not let you go.(Let me go.)
Will not let you go.(Let me go.) Will not let you go. (Let me go.)
Ah.No, no, no, no, no, no, no.(Oh mama mia, mama mia.)
Mama mia, let me go.
Beelzebub has a devil put aside for me, for me, for me.
So you think you can stone me and spit in my eye.
So you think you can love me and leave me to die.
Oh, baby, can't do this to me, baby,
Just gotta get out, just gotta get right outta here.
Nothing really matters,
Anyone can see,
Nothing really matters,
Nothing really matters to me.
Any way the wind blows.
Queen

Saturday, February 09, 2008

Será a lei da libertação,
Ou será apenas a razão
Que nos comanda os sentidos?
Nós, poucos nós,
Que jogamos à vida
Como se fosse a única

Nao passamos da força perdida,
de uma asa partida
Em busca de calor...

Thursday, January 17, 2008

Olho o espaço em redor e desconheço o seu sentido. Tomara que tudo continue a ser distinto da escuridao que um dia de sol pode ter. A virtude de saber escutar o chilrear de um pàssaro nao è diferente da de querer escutar a criança que brinca cà dentro. Às vezes torna-se tao nìtido e às vezes tao baço que a ilusao da vida nos torna gente bruta e rude...
Olho o tempo que me distrai e desconheço a sua essencia. As coisas que me atraem e as coisas que me repelem como dois polos positivos (ou negativos) e se tornam de repente o gume de uma faca invertida que corta manteiga e o dedo de quem a pressiona.
Desconheço o verdadeiro significado de quem sou, porque nunca olhei para mim como olho para a gente em meu redor... As respostas sò se encontram se alguèm està disposto a fazer as perguntas, porque a resposta do silencio vem sob a forma de brisa e a de um grito sob a forma de eco... A minhas respostas encontram-se sob a forma das perguntas que me queira fazer!