Friday, April 21, 2006




















Rosa vem de amor,
Bela e formosa,
A mais linda flôr,
A rosa sagrada,
Um canto divino,
Uma ira apagada,
Como um violino
E uma pauta alada,
Tímida e singela,
Pérola encantada,
Brilha numa estrela,
A minha rosa amada...













!!SILÊNCIO!!

O silencio que ofusca a memória
A sombra que ainda anda a pairar
Sobre as marcas de uma guerra
No silencio de uma trégua
Nesse teu jeito de olhar
E rever a tua chama
Revivendo aquele abraço
Sufocado pelo ardor
De um coração frio e baço
Promessas de vida, planos de amor
Projectos perdidos, pelo tempo vencidos
Libertos em dor
Saudades de te ter, de te abraçar
De te ver adormecer, de poder chorar
A saudade faz a vida
Mas a solidão molda os sentidos
Na chama de um beijo eterno
Num beijo de dois amigos…
Quando uma brisa que entra, e logo liberta
O silencio vivo que me desperta
Uma voz ecoa no meio de nada
Um pouco rouca e abafada
Murmurando segredos, libertando memorias
Revivendo momentos e velhas historias
E quem sou eu para as lembrar
Se num eterno momento as estou a negar
Adormeço a ouvir, deixo a saudade partir
Este coração teimoso e sedentário
Que já não ama nem sabe amar…