Divago sobre as minhas leituras de matiné, encontro-me perdido na minha imaginaçao, sinto a ficçao muito proxima da realidade. Deixo-me levar pela irresponsabilidade, que contudo, ainda está bem presente dentro de mim e por causa disso sinto-me mais feliz do que nunca, porque esta fera fictícia liberta-me do que é real... ¡Bolas!¿Como sei que nao é solidao?
Deambular, num acto contínuo... Procurando a razão das coisas que se escondem nos prâmbulos da vida, nas esquinas das ruas que se descobrem, no rosto das pessoas de quem gostamos, dentro de nós...
Monday, January 29, 2007
Divago sobre as minhas leituras de matiné, encontro-me perdido na minha imaginaçao, sinto a ficçao muito proxima da realidade. Deixo-me levar pela irresponsabilidade, que contudo, ainda está bem presente dentro de mim e por causa disso sinto-me mais feliz do que nunca, porque esta fera fictícia liberta-me do que é real... ¡Bolas!¿Como sei que nao é solidao?
Tuesday, January 23, 2007
Quando você me deixou, meu bem
Sunday, January 14, 2007
Destino do Vagabundo
Na manhã volta de novo embriagado,
Sujo de lágrimas e de tudo o que pôs lado,
Voltando a casa num triste lamento,
É um ícone saudosista do sofrimento,
Vive escondido no antros do fado,
Alguém que não sabe fugir do passado,
Fugindo em vão da penitência…
Na noite acorda com o coração gelado,
Lavado de mágoa e um olhar ressacado,
Sai para a rua num inerte sentimento,
De solidão gasta e quem sabe tormento,
É um vanguardista da vida, é um homem acabado,
Cuja eloquência bebe, na tasca do lado,
Para quem a vida perdeu a essência…
E assim escondido, triste, vencido,
Põe termo à vida num copo de vinho,
Chorando como quem não chora, ele grita,
Esquece a vida, relembra o amor,
Que canta meio engasgado e com dor,
Num arpejo de saudosismo…