SILÊNCIO
Pois é meu amigo, meu camarada da vida
Mais uma vez seguimos os dois
Sozinhos no cais da noite
Quando a noite passa esquecida…
A ti meu amigo, meu companheiro da sorte
Seguimos pelo mesmo trilho
Na solidão do vazio
Quando a bússola deturpa o norte
Para ti meu amigo, ao tempo que vivemos juntos
Aos versos que escrevemos e depois rasgámos
Pois só tu tens aquela força
O jeito de embalar o momento
Em ti reside a minha calma
Não fosses tu o silêncio
Deambular, num acto contínuo... Procurando a razão das coisas que se escondem nos prâmbulos da vida, nas esquinas das ruas que se descobrem, no rosto das pessoas de quem gostamos, dentro de nós...
Sunday, August 20, 2006
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