A quantas perguntas teria que responder,
Antes que o tempo te apagasse o coração,
Quantos sonhos deixaria no leito,
Quantos espinhos tiraria do peito,
Para o amor não perder em vão
A quantas torturas teria de sucumbir
Antes que a dor te matasse a permissão
Quantos trilhos andaria sem fim
Quantos labirintos criaria em mim
Para a vida não perder a razão
Pela triste melodia do adeus e ver-me ao largo a partir
Serias a vaga que me leva, seria eu o barco que espera
Mais uma maré para ir
Pela deixa de uma vida curta e um momento de escuridão,
Serias a luz da minha vida, seria eu em ti (e tu despida)
Mais uma chama de ilusão…
Deambular, num acto contínuo... Procurando a razão das coisas que se escondem nos prâmbulos da vida, nas esquinas das ruas que se descobrem, no rosto das pessoas de quem gostamos, dentro de nós...
Sunday, October 01, 2006
Ode à (in)certeza do amor
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1 comment:
Pensei que era um fado vosso...:)
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