Sunday, October 01, 2006

Ode à (in)certeza do amor

A quantas perguntas teria que responder,
Antes que o tempo te apagasse o coração,
Quantos sonhos deixaria no leito,
Quantos espinhos tiraria do peito,
Para o amor não perder em vão

A quantas torturas teria de sucumbir
Antes que a dor te matasse a permissão
Quantos trilhos andaria sem fim
Quantos labirintos criaria em mim
Para a vida não perder a razão

Pela triste melodia do adeus e ver-me ao largo a partir
Serias a vaga que me leva, seria eu o barco que espera
Mais uma maré para ir

Pela deixa de uma vida curta e um momento de escuridão,
Serias a luz da minha vida, seria eu em ti (e tu despida)
Mais uma chama de ilusão…


1 comment:

Andorinha said...

Pensei que era um fado vosso...:)