Sunday, March 19, 2006





















Deixo-me levar pelo tempo,
Esqueço-me de mim,
Finjo que estou contente,
Contentando-me assim.
Mas prezo a liberdade,
Este espaço sem sentido,
Vejo os patos e as pombas,
Eles divertem-se comigo,
E não há nada que eu não goste,
Agarro-me à solidão,
Num cigarro, num café,
Nos antros do coração…
Esta vida não perdoa,
A uma azia sem sentido,
Pois esquecemos a angústia,
Conversando com um amigo,
Voltando depois ao mundo,
De alguém que nos esqueceu,
Vamos comendo o tédio,
Procurando algum remédio,
Para tentar fugir do Breu…

2 comments:

Andorinha said...

Surpreendes-me Puto.
Nem sonhava q escrevias poesia.
Gostei. Muito.
Fifinha

Anonymous said...

Pois, pois.... tas a virar um cowboyzinho de merd....

Agora a sério, será que temos um poeta escondido! Senão, aproveita a onda e escreve uma musica pra tuna!

Gostei companheiro! abraços.

Amalta tem saudades!!!!