Deambular, num acto contínuo... Procurando a razão das coisas que se escondem nos prâmbulos da vida, nas esquinas das ruas que se descobrem, no rosto das pessoas de quem gostamos, dentro de nós...
Monday, May 08, 2006
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Morais
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1 comment:
Ah Vinicius...Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Perdura sempre na alma, no coração, na pele, no cheiro, no espírito q deambula como q perdido por ruas, esquinas, bares e cafés, onde te encontras e te perdes.Onde relembras e esqueces...ou não.
Beijos
Fifinha
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