Sou eu que retomo ao peso da cruz
Deslindando a ferro e fogo
O pesar do meu contentamento
Marcando cada pequeno momento
Como se fosse o último da minha vida
Sem loucura que de vão se transpareça
Ao fervor do sangue que corre dentro de mim
Obedeço ao querer de um olhar sem porquê
Olhos nos olhos para ver além do que se vê
Iluminando-me de coisas lindas
Estou em liberdade condicional...
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Pesam-me os pés
Consome-se o olhar no vácuo
Estendo os braços
Tento romper as amarras
Libertar-me do arame farpado
Que rasga as carnes
Esgrimo a dor
Não grito
Não choro
Apenas, sofro.
Quem me dera estar em prisão condicional!!!!
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