Deambular, num acto contínuo... Procurando a razão das coisas que se escondem nos prâmbulos da vida, nas esquinas das ruas que se descobrem, no rosto das pessoas de quem gostamos, dentro de nós...
Tuesday, June 06, 2006
ONDE ESTAMOS AGORA?
Todas as miragens ao longe, se apagam de perto
Quanto o desespero se consome na quietude do deserto
A distância transfigura o que passa ao lado da solidão
Sem saber qual o rumo a seguir, qual o cais para partir
Onde estamos agora?
Pelos labirintos de franjas que seguimos
Chega o presente numa cordilheira de abismos
Na força que impulsiona e detém o que nós somos
Encontra-se sempre uma margem para saltar, ou um ramo para agarrar
Onde estamos agora?
E sempre tudo o que está longe é visto mais aquém
Quando nos confortamos no vazio e não vemos ninguém
Solta-se um grito que ecoa na margem temporal
Sente-se o dia a nascer, temos sempre uma margem para viver
Onde estamos agora?
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