Deambular, num acto contínuo... Procurando a razão das coisas que se escondem nos prâmbulos da vida, nas esquinas das ruas que se descobrem, no rosto das pessoas de quem gostamos, dentro de nós...
Monday, May 29, 2006
NOITE ÉBRIA
Ébria surge a noite, neste caminho
E na sombra de quem passa,
O caminho e algo que trespassa,
No lento embalo de estar sozinho
E quem surge porém, não disfarça
A amargura de se viver sem destino
No amargo da virtude se desfaça,
A virtude de uma rota de pregrino
E doa a dor a quem sinta que o quer,
Sem pudor ou algo que transpareça
Deixa a vida transparecer na dor da tristeza
E no barco da vida jaz um jeito de graça
Que ilumina o mar e desfaz a ameaça
De alguém que se faz ao mar sem destino.
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1 comment:
Faço-me ao mar
À procura da rota e do rumo
Desfaço novelos de vida
À espera de os encontrar lá
Brinco à cabra cega
Como se tudo se tratasse de um jogo.
Perdi-me.
Não me encontro.
Qual naufrago despido
Qual vagabundo com fome.
Faço tuas as minhas palavras.
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