Monday, September 11, 2006

Errante na harmonia der ser ninguém,
Sinto o vento na minha face
Como se fosse alguém
Que me chama,
Que me desperta,
Da harmonia de uma solidão incerta,
Sinto o vulto de um olhar mais sério
Sinto o amargo sabor do mistério,
Que sou eu,
Alguém incerto,
Sou a calma chuva do deserto,
Sou a sóbria chama de uma vela,
Alguém que detesta e o mesmo tempo ama
A brisa errante que vem e retorna,
A vida, a morte e a entre elas
Sou eu,
O mundo em constante entropia,
O calor do fio da agonia,
Uma mar que se afoga e ao mesmo tempo chora,
Na triste errância da demora,
De crescer,
De ser alguém,
Sou eu, ALGUÉM!!!!!!!!!!!!!!!!!

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