Deambular, num acto contínuo... Procurando a razão das coisas que se escondem nos prâmbulos da vida, nas esquinas das ruas que se descobrem, no rosto das pessoas de quem gostamos, dentro de nós...
Thursday, May 04, 2006
Salubridade é a forma em que se define
Num contexto inerente e disforme
Em algo que transparece ao disfarce
Que nos alimenta e consome
Talvez noutro conteúdo
Encaixado em paz no vão
De se ser cego, surdo e mudo
Sem se ser dono da razão
Notas soltas sem sentido
Num trecho curto, indefinido
Assim sou eu a solidão
Murmurando bem alto
A quem eventualmente esteja a ouvir
Com esta voz de silêncio
Gestos de quem é sofrimento
Sofrendo só e sem razão.
Quantas vezes o silêncio, é tão somente o silêncio
Escutando o vazio em redor num pensamento
Quantas vezes não sabemos o caminho
E nos perdemos, sem sequer sair do lugar
Quantos amigos deixamos em cada passagem
Em cada caminho da vida…
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1 comment:
Estou supreendida!!
Escreves muito bem...
Beijocas...
"Tia" Sá... e espero que o sobrinho se ande a portar, mais ou menos, bem... lol
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